quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Rodrigo Fumacinha dá dicas para jornalistas que desejam ingressar no meio esportivo

Egresso da PUC Goiás retorna à universidade para compartilhar experiências profissionais no jornalismo esportivo e no audiovisual

Foto: reprodução/acervo pessoal

Por Nívia Menegat

Rodrigo Fumacinha, graduado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás em 2021, é um dos convidados do Conexão com Egressos 2023, evento que será realizado na próxima terça-feira (23/5), às 19h, no miniauditório 102 B do Câmpus V da PUC Goiás. O objetivo da atividade é promover o encontro entre estudantes e ex-alunos da instituição para a troca de experiências, destacando as possibilidades de atuação no mercado de trabalho e a importância da formação superior em Jornalismo.

Atualmente, o jornalista é apresentador e coordenador multimídia da TBC, repórter do Goianão 2023, além de produzir conteúdos audiovisuais para as redes sociais. Em entrevista exclusiva para a Agência Impressões, Rodrigo Fumacinha fala sobre sua trajetória profissional e compartilha as dores e as delícias da profissão. Confira!

Agência Impressões: Como foi sair da graduação e atuar no mercado de trabalho? Você enfrentou grandes dificuldades?

Rodrigo Fumacinha: Foi tranquilo, já estava inserido no mercado de trabalho por conta do estágio.

A.I: Qual o diferencial um repórter deve ter para cobrir a área esportiva? Quais dicas você dá para quem quer seguir no esporte?

R.F: A área esportiva é bem divertida, te leva a ter experiência novas e únicas, mas é muito ingrata em relação a conseguir entrar no meio, pois é muito segmentada e existe uma panelinha. Quem quer entrar deve colocar a cara no mundo, criar conteúdo, mostrar algum diferencial em relação aos outros jornalistas.

A.I: Conte como foi a sua trajetória até se tornar apresentador e coordenador multimídia da TBC.

R.F: Foi uma trajetória muito legal. Comecei entrando no curso Jornalismo na PUC GO em 2017/2. Sempre gostei muito de produzir conteúdo audiovisual, então sempre foi o meu forte. Criei diversos canais no Youtube, fiz vídeos geek, esportivo, culinária e vlog. Sempre fiz de tudo um pouco. No final do curso consegui um estágio na TBC como operador de VMIX e, com o passar do tempo, fui ganhando espaço. Comecei fazendo matéria esportiva na Série D do campeonato Brasileiro, logo após virei comentarista esportivo num programa ao vivo, depois disso, ganhei um podcast gravado na TV e, com o tempo ganhei meu programa ao vivo, que hoje em dia acontece às 18 horas.

Como coordenador eu sempre gostei muito do Youtube, estudei muito o Youtube. O meu TCC foi um canal no Youtube chamado Laricando e, com isso, tive a oportunidade de gerenciar o Youtube da TV Brasil Central, consegui ganhar muitos inscritos para o canal e me firmei como coordenador.

A.I: O que te motivou a produzir conteúdos audiovisuais na internet?

R.F: Sinceramente, foi sempre uma diversão entre meus amigos criar conteúdo para a internet, então basicamente começou como entretenimento. 

A.I: O que mais te chama a atenção na área em que você trabalha?

R.F: A criação de conteúdo audiovisual e cobertura de eventos shows/jogos.

A.I: Quais são as dores e os prazeres que existem na sua área?

R.F: A maior dor é a cobrança, que é muito grande, e a pressão para não errar e cometer uma gafe. Os prazeres são o carinho do público, trazer a informação para a pessoa que está em casa desinformada, conhecer grandes figuras, interagir com colegas de trabalho.

A.I: Qual conselho você dá para os alunos que estão iniciando a graduação? E para os que já estão finalizando?

R.F: O maior conselho é ser você mesmo, sempre gostar do que você está produzindo, independente se for no impresso ou na telinha. O importante é sempre sentir prazer no que está fazendo.