quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Empreendedorismo feminino: mulheres que fazem acontecer

Dados do Sebrae apontam que as empreendedoras têm maior grau de escolaridade e inovam mais que os homens, mas ainda enfrentam a desigualdade salarial

Foto de Ana Cláudia Rosa. Reprodução: @anavetproducao no Instagram.

Por Isadora Máximo, Lara Fagundes e Mariana Milioni.

Às cinco da manhã, quando a maioria ainda se espreguiça sob o cobertor, Ana Cláudia Rosa, 33, já está de pé. Algumas vezes, consegue ir à academia antes de encarar o dia; na maioria, é o campo que a chama. A rotina começa com relatórios e planejamento, mas não há nada que seja previsível no cotidiano da médica veterinária. Os dias variam entre visitas a fazendas em Corumbaíba ou Três Ranchos e reuniões em Catalão, sua cidade natal. Ao final do mês, a quilometragem rodada no carro chega aos 5 mil quilômetros, mas a motivação permanece firme: provar, na prática, que lugar de mulher é onde ela quiser.

Foi entre os corredores de uma loja agropecuária que a carreira de Rosa começou de fato. Depois de formada pela Universidade Federal de Uberlândia, com o diploma de veterinária em mãos, ela esperava o trabalho aparecer. “Muita gente vinha procurando um veterinário para vacinação, para um parto, e o balconista me indicava. Mas quando descobriam que eu era mulher, hesitavam. Diziam que não ia dar certo, que mulher no curral não funciona.” A resposta do dono da loja, no entanto, foi definitiva: insistia que ela seria a escolha certa. E era. Em pouco tempo, ela mostrava competência e ganhava a confiança dos clientes.

A ligação com o campo, porém, veio muito antes do diploma. Desde pequena, acompanhava os pais às fazendas da família e gostava de ajudar o avô com o gado. Esse vínculo a levou a escolher a medicina veterinária, mas o caminho não foi fácil. “Foi complicado porque eu sou a neta mais velha do lado paterno. Nunca nenhum outro neto tinha saído de casa para morar fora. Muitas pessoas me ajudaram no processo de convencer o meu pai de que eu tinha que ir, de que era preciso, porque eu queria cursar veterinária”, relata. Aos 17 anos, a mudança aconteceu e ela partiu com a certeza de que faria seu sonho acontecer.

Hoje, Ana Cláudia é proprietária da Anavet, empresa especializada na área de bovinocultura e representante da Alta Genetics, maior nome no ramo de genética bovina do Brasil. Dentre os serviços ofertados, a Anavet coordena protocolos de inseminação artificial, em que a ovulação das vacas é sincronizada para melhorar a eficiência reprodutiva, e comercializa sêmen bovino de touros de criatórios nacionais e estrangeiros. “A Alta é referência no mercado. A cada três doses de sêmen bovino vendidas, uma dose é da Alta”, conta ela.

Mesmo com tantas realizações, a veterinária ainda enfrenta desafios que vão além da técnica. “No curral, me julgavam o tempo inteiro, querendo ver se eu dava conta. E eu dava. Talvez 95% das vezes, porque, nos outros casos, às vezes nem os homens conseguiam.” Mas os momentos de maior satisfação chegam quando o trabalho ganha proporções inesperadas. Ela recorda um evento que organizou no pátio de uma loja agropecuária, com palestras para pecuaristas sobre reprodução bovina. “A gente conseguiu um público de quase cem pessoas, mesmo com o gado desvalorizado e em época de seca. Foi ali que percebi que estava conseguindo transmitir a mensagem que eu queria”, lembra.

Com estabilidade e reconhecimento consolidados, Rosa divide o tempo entre o trabalho prático e a gestão de uma equipe que cresce junto com as demandas. Entre os papéis que assume, um parece ter especial importância: o de inspiração no cenário do agronegócio, onde, segundo uma pesquisa da Abag, 71% das mulheres já sentiram o efeito do machismo e enfrentaram desconfiança e isolamento no trabalho. Para aquelas que desejam persistir frente às adversidades, o conselho de Ana Cláudia Rosa é claro: “Estudem! E, quando acharem que está bom, estudem mais um pouco. O mercado vai exigir muito mais de você como mulher do que se fosse um homem.”

Desafios, conquistas, maternidade e empreendedorismo no mundo da moda

O dia começa cedo para Aline Máximo, 37, empreendedora da própria marca de roupas femininas, Colle Fashion. Depois de deixar as filhas na escola, sua primeira parada é a confecção, para conversar com as costureiras contratadas sobre as próximas peças, tamanhos, cortes e tecidos que estão por vir. Há também o papo com os fornecedores responsáveis por conseguir o material necessário, para que tudo esteja em dia na preparação das próximas coleções. A verificação do andamento das vendas também não passa despercebida, Aline está sempre em contato com suas vendedoras para manter a ordem em seu estabelecimento.

Em meio aos encontros com clientes, outros lojistas, funcionários, costureiras e fornecedores, a empreendedora ainda consegue estudar o mercado e se preparar para as novas etapas do próprio negócio, à procura de novas tendências para aprimorar seu material. Formada em marketing, ela busca também alimentar as redes sociais da Colle Fashion diariamente, ao atualizar seus seguidores sobre as novidades da marca com designs e postagens inovadoras.

Após um dia longo, Máximo ainda enfrenta o desafio de cuidar da própria casa e das filhas. De acordo com um levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, mais da metade das empreendedoras brasileiras (51%) desempenham a posição de “chefe de domicílio”. “Às vezes saímos para o trabalho divididos quanto ao lar, quanto ao crescimento dos filhos”, afirma Aline.

O trajeto até a escola sempre é acompanhado pelo mesmo peso no peito, incerteza. Deixar suas filhas ali, ciente de que a saudade apertaria durante o dia árduo de trabalho, é um dos sacrifícios mais duros de ser empreendedora. Aline ousava sonhar com o dia em que o trabalho na loja deixaria de parecer uma escolha difícil, entre ser presente e construir um futuro melhor para elas.

Em dias de chuva, quando ficava mais reflexiva, a empreendedora costumava pensar nas filhas e no que fariam ao fim de seu expediente, quando conseguiriam se encontrar novamente. Mesmo no trânsito, a mente já estava na loja – nos pedidos pendentes, nas clientes assíduas, nas costureiras com quem precisava conversar. E, ao mesmo tempo, em casa – no começo da noite, nas crianças, no marido.

Enquanto organizava a Colle Fashion, ela se esforçava para lembrar do porquê de tudo aquilo. O trabalho árduo, as noites em claro planejando coleções, as incertezas do mercado… Tudo tinha um propósito maior: oferecer um futuro melhor para as filhas, manter sua autoestima e se sentir bem com seu negócio. Ainda assim, em dias como aquele, Aline não podia evitar o pensamento de que ser mãe e empreendedora era como andar em uma corda bamba – sempre em busca de equilíbrio.

No entanto, a vida de empreendedora, dividida com a vida materna, não é o único desafio enfrentado pela dona da Colle Fashion em sua trajetória. Aline conta que precisou aprender muito sobre a área da tecnologia para alimentar seu negócio, o que envolveu drásticas mudanças na maneira de trabalhar, principalmente durante a pandemia da COVID-19. Uma pesquisa do Sebrae, de agosto de 2020, realizada em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmou que as empreendedoras demonstraram grande agilidade ao adotar estratégias de inovação para seus negócios. De acordo com uma pesquisa, 11% das mulheres entrevistadas afirmaram ter implementado mudanças significativas em seus empreendimentos durante a crise, ajustando suas operações para enfrentar as dificuldades impostas pelo cenário da pandemia​​​​. “Ficamos quase seis meses totalmente online. Tivemos que fazer uma mudança rápida e completa. Ainda assim, conseguimos fazer os negócios andarem muito bem durante esse período.”

Máximo conta que os maiores aprendizados obtidos em sua trajetória são a constância e a resiliência. Muito jovem, fazia faculdade de Administração de Empresas quando montou uma pequena confecção com mais duas colegas de faculdade. Anos depois, acabou indo para os Estados Unidos para empreender na área de construção civil. Quando voltou ao Brasil, estava aberta a procurar um novo negócio. Ela se deparou com a região da 44, em Goiânia, e seu forte comércio de roupas que estava em crescimento na época. Ao ver a oportunidade de iniciar na área, agarrou. Criou o próprio negócio e passou a trabalhar com sua paixão: a moda.

Hoje, com a Colle Fashion, uma marca de roupa feminina casual e elegante, Máximo se agarrou em uma crescente com clientes fiéis e cativou novos para acompanharem os próximos passos da loja. Mesmo com os desafios e o longo caminho de aprendizados, a empreendedora expõe o prazer de suas conquistas no mundo dos negócios. “É muito proveitoso trabalhar, ganhar o próprio dinheiro, conhecer pessoas novas, crescer profissionalmente”, diz.

Modelo vestindo roupa confeccionada pela Colle Fashion. Reprodução: @collefashion no Instagram.

O cotidiano de Aline reflete a rotina de muitas mulheres que decidiram empreender, ao mesmo tempo que conciliam a gestão de negócios e vida familiar. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae, existem cerca de 10,1 milhões de negócios fundados e chefiados por mulheres.

Dentre elas, 52% são mães. O ritmo intenso, dividido entre negociações, planejamento de coleções, análise de mercado e cuidados com a casa, evidencia a força e a versatilidade necessárias para sustentar o próprio empreendimento. A transição para o comércio online durante a pandemia não foi apenas uma solução temporária, mas uma oportunidade de aprendizado e expansão que marcou uma nova etapa para o seu negócio. Cada desafio enfrentado se tornou um degrau para fortalecer a marca e consolidar espaço em um mercado competitivo.

Mulheres no artesanato: empreendedorismo feminino que transforma realidades

Amanda Caroline, 26, é uma mulher de múltiplas facetas. Formada em Arquitetura desde 2022, iniciou sua jornada empreendedora ainda na graduação. Foi durante o verão de 2016 que Caroline encontrou, em um momento de necessidade, a oportunidade de criar algo próprio. Entre linhas, cores e muita criatividade, nasceu a Laços de Joaquina, uma marca que uniria sua delicadeza à força para construir o próprio negócio. Esse foi o primeiro passo dela no empreendedorismo, o que a levou à descoberta sobre um mundo de desafios e realizações através da confecção de acessórios para cabelo infantil e adulto.

“Sempre digo que, para ser empreendedora, é preciso ter muita coragem, ainda mais sendo mulher. É preciso ter muita força de vontade e acreditar muito no propósito”, reflete a artesã. Suas palavras traduzem a própria realidade. A rotina de Amanda Caroline, como ela mesma relata, é repleta de desafios. “O maior desafio é se desdobrar em vários papéis dentro da marca e, no meu caso, é fazer praticamente tudo, desde produção, marketing, vendas. É bem cansativo todos os processos.”

Para manter a marca ativa, Caroline organiza seus dias com rigor e disciplina. Ao trabalhar de casa, ela equilibra produção e atendimento até as 11 horas da manhã, faz uma pausa para o almoço e retoma as atividades das 14h às 18h. “O processo de produção consiste nas fitas de gorgurão lisas e estampadas e uma infinidade de apliques, com elas vou montando as combinações. Cada peça demora entre 20 a 30 minutos para chegar até a etapa final de embalagem”, explica.

A Laços de Joaquina é uma marca especializada em acessórios de cabelo para públicos infantis e adultos. Mesmo ao trabalhar atualmente apenas no ambiente online, a empreendedora tem grandes planos para o futuro. Ela deseja expandir sua equipe de colaboradores e, em 2025, transformar o sonho de ter um espaço físico em realidade, para proporcionar um novo tipo de experiência aos clientes.

Imagem de alguns laços produzidos por Amanda Caroline. Reprodução: @lacosdejoaquina no Instagram.

Para além do empreendedorismo, a artesã também é esposa e concilia a marca com a profissão de arquiteta, confecciona laços, presilhas e tiaras enquanto estimula os próprios hobbies, como assistir filmes, séries ou novelas. Caroline comenta que a vida dentro do mundo dos negócios é tomada pela demanda de trabalho constante e destaca a preocupação ao ter que conciliar tudo isso e ser presente na vida da própria família.

Entretanto, ela deixa um recado a todas as mulheres que também têm a vontade de empreender e tocar o próprio negócio: “Acredito muito na força que as mulheres têm para vencer as barreiras e se tornarem líderes em um contexto social extremamente machista. Mesmo com todos os desafios que surgem no caminho, todas as adversidades, é preciso sempre ter um propósito e acreditar muito nele. Dessa forma tudo fica mais leve e somos impulsionadas a fazer dar certo.”

Mostrando força notável, o segmento profissional em que Caroline está inserida, o ramo do artesanato vem ganhando credibilidade no decorrer dos anos. Segundo dados do Sebrae, os artesãos movimentam cerca de R$ 50 bilhões por ano no Brasil e são liderados majoritariamente por mulheres.

O percurso até aqui não foi fácil, mas é marcado por conquistas que enchem Amanda Caroline de orgulho. A história de sua marca não é apenas um exemplo de sucesso, mas uma inspiração para outras mulheres que sonham em empreender, e mostra que, com propósito e determinação, é possível transformar sonhos em realidade.

Luiza: a mulher à frente de uma das maiores empresas do Brasil

Na cidade de Franca, interior de São Paulo, uma história de determinação feminina teve início quando a jovem Luiza Helena Trajano, então com 12 anos, abdicou das férias escolares para trabalhar na loja da tia, experiência que se repetiu por mais cinco anos, até que, aos 17, ela foi contratada formalmente. Mais tarde, o nome de Luiza viria a ser associado a uma das maiores redes de varejo do Brasil: a Magazine Luiza — para os íntimos, Magalu.

Imagem da marca Magazine Luiza. Reprodução: Magalu Carreiras.

As trajetórias de Luiza Helena e da popular Magazine Luiza caminham juntas, no entanto, a varejista foi fundada por Luiza Trajano Donato, tia de Luiza Helena, em 1957, ao lado de seu marido Pelegrino José Donato. A intenção do casal era a de gerar empregos para toda a família com sua loja de presentes, objetivo que se mostrou bem-sucedido pelo interesse da jovem Luiza Helena em trabalhar e conquistar seu próprio dinheiro desde muito nova.

Depois de completar o ensino médio, a experiência que Luiza adquiriu ao trabalhar durante as férias por cinco anos se transformou em um cargo oficial: ela se tornou funcionária da promissora loja da tia. Além do trabalho, ela se dedicou ao estudo de Direito, curso que escolheu por acreditar que as habilidades jurídicas a ajudariam a compreender as burocracias empresariais e atuar de maneira adequada frente a elas. Luiza também começou o curso de Administração, mas não chegou a concluí-lo, pois estava imersa no que realmente despertava seu interesse: o universo das vendas.

Luiza Trajano assumiu diferentes cargos dentro do Grupo Magazine Luiza, que já se expandia com a agregação de outras lojas de Franca, até que, em 1991, ela recebeu da tia Luiza Donato o convite para assumir a liderança da empresa, acontecimento que marcou o início de uma caminhada de inovação e sucesso. As ideias de Trajano eram criativas e visionárias, o que impulsionou ainda mais o crescimento da rede. Em 1992, ela inaugurou as lojas virtuais, que serviam como um catálogo para os clientes que visitavam as lojas físicas e tinham, então, a oportunidade de adquirir produtos indisponíveis no estoque local.

Um ano depois, outra ideia pioneira foi colocada em prática por Luiza: a Liquidação Fantástica. Ainda que muitos a dissessem que a ideia de uma liquidação às 5h da manhã poderia dar errado porque as pessoas não apareceriam, ela seguiu em frente com o seu plano, que foi um grande sucesso e inspirou outras lojas a fazerem o mesmo.

Na sua dedicação ao mundo dos negócios, Luiza Trajano também se empenhou a pensar no bem-estar de seus funcionários, ao promover abordagens humanizadas e acolhedoras, através de programas de bonificação e reuniões fundamentadas pelo desejo de fortalecer o espírito de equipe. As medidas resultaram em aparições do Magazine Luiza no ranking do prêmio Great Place to Work, desde 1998.

Em 2000, quatro anos depois da rede de lojas chegar aos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, o site de comércio eletrônico da Magazine Luiza foi lançado. Nos anos posteriores, a inauguração de unidades da rede por todo o país marcou um processo de conquista de clientes e expansão de capital que consolidou a varejista como uma das maiores do Brasil.

Com uma mente progressista e inegável talento para liderança, Luiza Trajano ocupou a cadeira da presidência do Grupo Magazine Luiza até 2009. Desde então, ela atua como presidente do Conselho de Administração. Como reconhecimento pelo seu trabalho, a empresária conquistou o título de Personalidade do Ano de 2020 pela Câmara do Comércio Brasil-EUA e entrou na lista da revista americana TIME como uma das 100 personalidades mais influentes de 2021, além de aparecer como uma das 25 mulheres mais influentes do mundo no jornal inglês Financial Times. Também ocupa, por sete anos consecutivos, a primeira posição do ranking dos líderes de negócios com melhor reputação no Brasil, segundo a consultoria Merco.

A paixão pelo empreendedorismo e o desejo de impulsionar outras mulheres a empreenderem foram fatores que levaram Luiza a fundar, junto de outras 39 mulheres, o grupo Mulheres do Brasil. Em ação desde 2013, o grupo conta hoje com a união de mais de 120 mil mulheres no país e no exterior.

Mais do que presidente da rede Mulheres no Brasil, Luiza Helena Trajano é um exemplo da importância da mulher na criação de um cenário de equilíbrio nas forças masculinas e femininas. Segundo ela, “estamos lutando para equilibrar essa força para o bem do mundo. A guerra nunca teria cara de mulher. Se tivesse mais mulheres na política com poder, eu garanto que junto com os homens já teríamos entrado em acordo com muita coisa”.

De acordo com dados do Sebrae, o Brasil é o 7° país com mais empreendedoras, sendo elas 32 milhões do total de 52 milhões de idealizadores do próprio negócio. Estatísticas levantadas pela pesquisa Monitor Global de Empreendedorismo 2023 mostram que os números tendem a crescer ainda mais, pois 54,6% dos 47,7 milhões dos empreendedores potenciais que pretendem ingressar no mercado dentro dos próximos três anos são mulheres.

Em uma realidade onde tantas mulheres sonham em empreender, seja por necessidade financeira, pelo desejo de fazer a diferença ou por qualquer outro motivo, inspirações como Luiza Trajano motivam a acreditar que é possível conquistar espaço de destaque em um ambiente dominado por figuras masculinas. “Nós mulheres somos muito preparadas para as empresas orgânicas porque seguimos a intuição, fazemos as coisas para já e dez coisas ao mesmo tempo”, defende Luiza.

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