Por Luanna Mendes
Supervisão: prof.ª Gabriella Luccianni
Uma nova experiência educativa tem transformado a forma como os estudantes de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás aprendem sobre os povos indígenas. Sob orientação da professora Déborah Borges, da disciplina de Mídias Sociais, os alunos do primeiro semestre de 2025 participam de uma atividade de extensão que une pesquisa, comunicação digital e valorização da cultura.
O projeto tem como foco o trabalho desenvolvido no Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA), entidade vinculada à PUC Goiás. Com um vasto acervo sobre diferentes etnias indígenas, o IGPA serve de base para que os estudantes possam produzir conteúdo relevante para as redes sociais.

Cada visita ao IGPA é uma oportunidade de descoberta. Os alunos percorrem os corredores do Instituto em datas previamente combinadas, observam exposições, analisam documentos e entrevistam pesquisadores. A partir dessa vivência, nascem conteúdos que serão compartilhados com o público nas plataformas digitais, ampliando o alcance das informações históricas e contribuindo com a missão educativa do IGPA.
Como o IGPA se tornou referência nacional em estudos indígenas e arqueológicos
Fundado em 1972, o IGPA possui uma trajetória marcada por sua dedicação à Arqueologia, Antropologia, Meio Ambiente e à Documentação Audiovisual. Desde o início, o Instituto mantém um forte compromisso com o Patrimônio Histórico-Cultural, Arqueológico, Etnográfico e Ambiental, pautado por uma abordagem multicultural.

A origem do IGPA remonta ao antigo Gabinete de Arqueologia, que tinha foco nas pesquisas locais em Goiás. Com a ampliação de suas atividades para o campo da Antropologia, o Instituto passou a ter um escopo mais amplo e uma relevância nacional. Hoje, além de suas funções como centro de pesquisa, o IGPA também é responsável pela coordenação do curso de graduação em Arqueologia e por programas de educação continuada.
Outro destaque do Instituto é a atuação na área de extensão universitária, promovida por meio do Centro Cultural Jesco Puttkamer, que conecta a academia com a sociedade, fomentando o acesso ao conhecimento científico e cultural de forma acessível.
Conheça o projeto que alia redes sociais, ensino superior e valorização dos povos originários
Ao final do semestre, os conteúdos desenvolvidos pelos alunos estarão disponíveis no Instagram, em uma conta criada inteiramente para o projeto, democratizando, assim, o acesso à informação e promovendo o engajamento com o público. A proposta não só fortalece o processo de ensino-aprendizagem, mas também desperta nos jovens o senso de responsabilidade com a memória e identidade cultural do Brasil.
Com iniciativas como essa, a PUC Goiás e o IGPA mostram como a educação, quando unida à prática e à tecnologia, pode ser transformadora. E os estudantes, ao adquirirem todo o conhecimento que o Instituto tem a oferecer, tornam-se agentes ativos na construção e divulgação dele.