sábado, 19 de abril de 2025
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Inscrições para o voluntariado vão até 10 de março

PUC Goiás abre vagas para diversas áreas, incluindo a Comissão de Comunicação.

Voluntários participando do programa Alfadown. Arquivo Pessoal.

Por Emilly Matos, Guilherme Ferreira e Rebeca Oliveira
Supervisão: prof.ª Gabriella Luccianni

A Pontifícia Universidade Católica de Goiás abriu, em 10 de fevereiro, as inscrições para o programa de voluntários. Esses podem ser direcionados, de acordo com a preferência, aos seguintes espaços: Instituto do Trópico Subúmido (ITS), Instituto Dom Fernando (IDF), Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos (CECOM), Escola de Formação da Juventude (EFJ), Escola de Circo Dom Fernando (ECDF) e Coordenação de Extensão (CDEX).  

Interessados devem preencher um formulário disponível por meio do link: https://forms.office.com/r/nMbgs3LP6y. Para alunos, professores e funcionários, a inscrição pode ser realizada por meio do SOL, site da própria universidade. 

Captura de tela do formulário de inscrição.

Experiências de voluntário 

O programa de voluntariado da PUC Goiás tem sido uma experiência enriquecedora para os alunos, proporcionando aprendizado prático e oportunidades de crescimento acadêmico e profissional. O estudante de Jornalismo Mateus Gonçalves, que já foi integrante da equipe de comunicação do programa, destacou a importância das reuniões semanais, onde os voluntários discutiam iniciativas da instituição e contribuíam com projetos digitais e divulgação nas redes sociais.  

“Foi uma experiência muito boa, ingressei na equipe de comunicação do voluntariado, nós tínhamos reuniões semanais onde podíamos discutir sobre os programas da instituição e os auxiliava por meio de projetos digitais e divulgações nas redes sociais”, afirma o estudante. 

Além das atividades rotineiras, Mateus ressaltou sua participação na Jornada da Cidadania como um dos momentos mais marcantes do voluntariado. Ele enfatizou que o contato direto com o público foi essencial para seu desenvolvimento profissional e acadêmico. “Pra mim, a parte mais importante foi participar ativamente da Jornada, porque tive um contato maior com o público e isso contribuiu muito para experiências profissionais futuras e também para meu crescimento acadêmico”, disse. 

A estudante de Jornalismo, Núbia Nunes da Silva, participou do Alfadown, programa com o objetivo de promover múltiplos letramentos e conscientizar sobre a inclusão de crianças (a partir de 6 anos), jovens e adultos com Síndrome de Down, ajudando no desenvolvimento de habilidades essenciais para sua participação nos espaços sociais, inserido no PRIS. De acordo com a discente, a experiência foi excelente pois lhe permitiu ter contato com pessoas que pensam diferente. 

“Essa experiência colaborou e colabora bastante, porque tive uma visão de mundo diferente. Fiz amizades e networking. E vi uma questão social, porque as pessoas têm muito preconceito, tem muito tabu em relação a quem tem síndrome de Down. Descobri como funcionava a síndrome, que cada pessoa é diferente, de certa maneira, e que pode se manifestar de maneira diferente”, testemunha. 

Willian também compartilhou sua experiência, destacando o caráter único do voluntariado. Ele teve a oportunidade de colaborar com estudantes de diferentes campi da universidade e de apoiar diversos programas sociais, assumindo a responsabilidade pela comunicação dessas iniciativas. “O voluntariado foi uma experiência ímpar pra mim, nele pude trabalhar com alunos de todos os campi, da universidade, além de colaborar com os outros programas de voluntariado cuidando da parte comunicacional delas”, afirmou. 

Para ele, a vivência adquirida no programa será fundamental para sua carreira, pois, além de aprimorar habilidades profissionais, possibilitou um entendimento mais profundo sobre os projetos gratuitos oferecidos à população. 

“A convivência e experiência obtidas através do programa será muito valiosa para o decorrer da minha vida acadêmica e profissional. Aprendi muito sobre os programas que a universidade oferece para população sem custo nenhum e isso engrandece não só o nosso profissional, mas também o nosso pessoal”, declara. 

Ele mencionou ainda que os encontros ocorriam semanalmente, com uma média de quatro horas de dedicação por semana e reuniões de aproximadamente uma hora, sem riscos ao seu rendimento estudantil.  

Horas complementares

O programa de voluntariado, além de enriquecer o conhecimento e aprendizado do aluno, também disponibiliza um certificado de horas que pode ser utilizado para a formação acadêmica, já que no curso de jornalismo são exigidas 300 horas de atividades extracurriculares. 

O certificado é disponibilizado no site da PUC Goiás, com uma carga horária máxima de 60 horas. A estudante Nathane Vitoria do Vale participou como voluntária na Comissão de Comunicação, fazendo posts para o perfil da rede social Instagram. De acordo com ela, as horas complementares foram aplicadas em sua bolsa de estudos da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).  

“Utilizei essas horas complementares para minha bolsa parcial da OVG, tenho que cumprir 100 horas, então me ajudou bastante”, afirma Nathane.

Mais informações sobre o voluntariado, contate a PROEX por meio deste número: (62) 3946-1060.  

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